9 de fevereiro de 2009

Auto-estima

Muitas pessoas afirmam que têm tantos problemas que não podem seguir em frente, nem colocar as suas vidas ao nível que gostariam. É certo que nem todos contam com as mesmas oportunidades, o mesmo nível de auto-estima, a mesma base económica, etc. Estas e muitas outras variáveis fazem parte da nossa vida. Todavia, a maior parte das pessoas tem tendência para dilatar as suas dificuldades, e a diminuir e subestimar a sua capacidade para resolvê-las e avançar criativamente.

O que é a Auto-estima?
Não existe um conceito único, existem sim diferentes maneiras de entender o que significa. É um conceito que pode perspectivar-se a partir de vários níveis.
Podemos entendê-la como uma força inata que impulsiona o organismo para viver, de maneira a executar harmoniosamente todas as suas funções e, tendo em vista, o seu desenvolvimento.
De outro ângulo, pode ser encarada como uma capacidade, em constante transformação e expansão, de vivermos a nossa vida, conscientes do nosso potencial e as nossas necessidades reais; de amar-nos incondicionalmente e confiar em nós próprios para atingir os objectivos a que nos propomos, independentemente das limitações que possamos vir a ter ou das circunstâncias externas geradas pelos diferentes contextos em que interactuamos.

A nossa AUTO-ESTIMA:
  • é uma disposição;
  • é um recurso natural;
  • podemos desenvolvê-la;
  • relaciona-se com a nossa experiência de vida;
  • engloba a "consciência" das nossas potencialidades e necessidades;
  • relaciona-se com a confiança em nós próprios;
  • é uma força que permite o nosso desenvolvimento;
  • influencia os nossos pensamentos, estados emocionais, comportamentos e, a nossa saúde;
  • orienta a acção para o êxito dos objectivos propostos e o bem-estar geral;
  • os eventos externos, as contingências, as dificuldades, não devem, necessariamente, afectar a nossa auto-estima, pelo menos não de maneira estável ou permanente;
  • é uma maneira de viver orientada para o bem-estar, equilíbrio, saúde e respeito pela nossa maneira de ser e viver, particular e única.

É sempre possível amar quem somos, um pouco mais, respeitar-nos, estar conscientes de nós, e da relação que temos com tudo o que nos rodeia, sem cair no egoísmo, que é quando só conseguimos amar-nos a nós próprios. Quem não se ama, não consegue amar os outros, porque só se ama (um(a) amigo(a), a família, o(a) namorado(a), entre outras pessoas significativas na nossa vida), de forma saudável e altruísta, se estamos bem connosco próprios.

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