10 de fevereiro de 2009

A Família e a Escola na Educação/Desenvolvimento das Crianças e Jovens

Barrancos é único por várias razões de ordem histórica, cultural e geográfica; mas a sua especificidade tem de ser uma mais valia. Cabe dotar as gerações vindouras de uma identidade própria e segura, desenvolvendo as suas competências (pessoais, sociais, emocionais, académicas, psicológicas e profissionais), valores e capacidade de iniciativa para realizar um projecto de vida ambicioso e satisfatório para si e para quem os ajudou a crescer.

A quem cabe essa tarefa? À família, escola e, também, toda a comunidade barranquenha que terá nos jovens a garantia da sua continuidade.

A família é o porto seguro da criança e cabe-lhe a bênção e responsabilidade de seguir os seus passos ao longo de toda a vida, exercendo práticas adequadas de cuidado e de educação. Educar é mimar, elogiar, cuidar e amar, mas é, também, saber dizer não, impor limites, acompanhar o desenvolvimento (com o seu ritmo próprio e as suas dificuldades).

A escola não é uma estrutura académica fechada, é a janela aberta e flexível para um mundo em constante e permanente mudança, que deve criar um ambiente amplo de aprendizagem, tornando-a mais atractiva, promovendo a cidadania activa, a igualdade de oportunidades e a coesão social.

A educação e o crescimento das crianças e jovens devem ser encarados como uma corresponsabilidade, o que só será possível se forem criadas oportunidades quer para os pais, quer para a escola, de se revelarem competentes. A intervenção educativa é mais eficaz, quando a família e escola trabalham em parceria, quando se assegura uma participação activa na programação como na sua implementação e, posteriormente, na avaliação de todo o processo.

Quando se trabalha em interacção com as famílias, é criado um vínculo afectivo que permite o desenvolvimento em “áreas-chave”, tais como: auto-estima, competências sociais, percepção das forças do controlo, competências na resolução de problemas, preparação para o desempenho das funções parentais, estratégias de superação e práticas educativas.

Tudo isto, para além do envolvimento activo da comunidade, é essencial para o desenvolvimento pleno e uma educação competente das crianças e jovens.

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