27 de janeiro de 2009

Educação sexual


"(...) a sexualidade é considerada uma força estruturante no processo de evolução individual, desde o nascimento até à morte.

A sexualidade infantil e a sexualidade adolescente são importantes etapas preparatórias para a construção da sexualidade adulta. (...), a sexualidade é um longo processo de maturação física e psicológica, organizado a partir de uma evolução interna e construído na relação com os elementos significativos do universo relacional do indivíduo."
Relatório Final - Grupo de trabalho de Educação sexual

26 de janeiro de 2009

Educação Sexual

Gustav Klimt, O beijo

"A Educação para a Saúde deve ser considerada obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino e integrar o Projecto Educativo da escola. Sempre tendo em conta a especificidade de cada ambiente escolar (...).

Pela sua importância no contexto do desenvolvimento humano, a Educação Sexual deverá existir em todas as escolas, em articulação com as estruturas da Saúde. Deverá ser abordada de acordo com a idade dos alunos, através de acções com continuidade (...).

A participação activa dos estudantes e a opinião e colaboração dos encarregados de educação são essenciais para o êxito da Promoção e Educação para a Saúde (...).

A Educação Sexual (ES) foi definida (...) como um processo pelo qual se obtém informação e se formam atitudes e crenças acerca da sexualidade e do comportamento sexual. Tem como objectivos:
  • o desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade;

  • a melhoria dos seus relacionamentos afectivo-sexuais;

  • a redução de possíveis consequências negativas dos comportamentos sexuais, tais como a gravidez não planeada e as infecções sexualmente transmissíveis (IST);

  • a capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abusos sexuais. A longo prazo, deve contribuir para a tomada de posições na área da sexualidade, durante toda a vida."

Relatório Final - Grupo de trabalho de Educação sexual

20 de janeiro de 2009

Bullying


«(...) cada vez mais falamos de bullying, a propósito de todas as situações em que rapazes ou raparigas são sistematicamente vítimas de outros, a propósito de diferenças raciais, étnicas, sociais e culturais, ou outras de natureza física ou emocional. (...) O fenómeno sempre aconteceu, e quando o descrevemos não incluímos o que por vezes existe de agressivo, competitivo, discriminatório, e que em pequenas doses faz parte das relações do dia-a-dia entre crianças e adolescentes. Referimo-nos a situações muito fortes, graves, repetidas, em que algumas crianças e adolescentes se vêem envolvidos, quer como vítimas quer como vitimizadores, e que sobretudo acontecem no espaço da escola que ambos frequentam. (...) tanto uns como outros necessitam habitualmente de apoio. (...)
Só agride sempre quem se sentiu agredido de forma repetida, em alguma circunstância da sua vida emocional, e para isso pode existir uma enorme conjunto de causas (...). Essa é a razão pela qual sabemos que ambos precisam de ajuda. (...)
Sabemos bem o que há de comum nos grupos: a diferença. Quer ela seja expressa por um estigma social, quer apareça por um traço físico particular simples, como ser muito magro, gordo ou com óculos, ou mais complexo, e aí repetimos a importância dos que têm deficiência física, é a dificuldade no respeito e integração dessa diferença que está na origem do fenómeno do bullying.
Eis uma lista de atitudes que alertam para o que o bullying é:
  • chamar nomes a alguém;
  • deixar alguém de fora ou ignorá-lo;
  • empurrar, bater ou magoar alguém;
  • dizer coisas desagradáveis sobre os outros, incluindo a sua raça, religião, sexo, características físicas, capacidades intelectuais, pronúncia, cultura;
  • espalhar rumores sobre as pessoas;
  • ameaçar ou assustar, mesmo sendo "brincadeira";
  • tirar ou estragar coisas que pertencem aos outros;
  • fazer alguém de parvo ou estúpido;
  • exigir dinheiro ou outras coisas.

(...) respeitar os outros é respeitarmo-nos também. É aprender com eles. É conhecermo-nos melhor. (...) Why does my heart feel so bad? , perguntava Moby numa canção que foi número um em vários países. Porque faltou o amor. Um amor firme, mas incondicional. Tão simples, mas tão complexo. (...) Por isso, podemos escrever, numa mensagem de compreensão e esperança no futuro: o amor é a voz que descobre o que há por detrás do silêncio.

Aqui não toleramos o bullying. Se vires alguém a fazê-lo ou se isto se passa contigo, diz a alguém. Todos precisam de ser ajudados. »

Pedro Strecht, Interiores


16 de janeiro de 2009

Bullying (Violência escolar)


Quais as razões para ser agressivo com os colegas?

Há inúmeras razões para alguém ser agressivo com outra pessoa. A pessoa que agride pode achar que é uma maneira de ser popular, ou de parecer "duro" e no comando da situação. Algumas pessoas agridem para chamar a atenção ou obter coisas, ou para que sintam medo deles. Outros podem ter inveja da pessoa que perseguem. Podem estar a ser, eles próprios, vítimas de agressões físicas e/ou psicológicas. Alguns agressores não compreendem o quanto magoa o seu comportamento e como se está a sentir a pessoa que é vítima do seu comportamento agressivo e inaceitável.

14 de janeiro de 2009

Bullying (Violência escolar)



O que é o bullying?

É quando alguém faz ou diz coisas para exercer poder sobre outra pessoa. Alguns agressores dizem coisas desagradáveis acerca de colegas, deixando-os fora de certas actividades, não falam com estes, ameaçam, fazem que se sintam desconfortáveis ou assustados, roubam ou danificam os seus pertences, batem, ou obrigam a fazer o que eles querem.

A violência é contra qualquer regra escolar e deve ser denunciada aos professores ou outro adulto na escola. A violência é para ser levada muito a sério. Embora a criança/jovem pense que pode resolver o problema sozinho, deve contar a um adulto, para o caso de acontecer de novo. Um adulto em que a criança/jovem confie: professor, pai, alguém da sua família ou amigo dos pais.