27 de janeiro de 2009

Educação sexual


"(...) a sexualidade é considerada uma força estruturante no processo de evolução individual, desde o nascimento até à morte.

A sexualidade infantil e a sexualidade adolescente são importantes etapas preparatórias para a construção da sexualidade adulta. (...), a sexualidade é um longo processo de maturação física e psicológica, organizado a partir de uma evolução interna e construído na relação com os elementos significativos do universo relacional do indivíduo."
Relatório Final - Grupo de trabalho de Educação sexual

2 comentários:

MaríliaBergano disse...

Apesar de a sociedade de hoje em dia ser liberal e existirem muitos conhecimentos médicos que podem ajudar os adolescentes, o tema da sexualidade não é comum entre pais e filhos ou entre aluno e professor, continuando a ser um tabu.
A meu entender, é necessário que a educação sexual faça parte do plano de estudo dos adolescentes para que exista uma maior responsabilidade no que respeita a vida sexual. A falta de informação não é problema...mas sim essas mesmas escolhas.
É necessário que se fale da sexualidade com simplicidade, oportunidade e verdade, e esclarecer que a sexualidade tem a ver com o nosso corpo, com a nossa expressão corporal e não deixar com a ideia que a sexualidade é apenas o acto sexual.

Marta disse...

Olá, Marília

Agradeço (com muito atraso, e por isso peço as minhas desculpas) o teu contributo.

A educação sexual passa a ser obrigatória nas escolas, finalmente.
As tuas sugestões são muito pertinentes, e concordo plenamente, daí que este ano fiz duas formações sobre sexualidade, para estar melhor preparada para abordar e trabalhar o tema com os nossos jovens.
Vou tentar derrubar alguns dos preconceitos e mitos que existem acerca da sexualidade, na tentativa de os jovens tomarem decisões informadas e conscientes acerca de si, do seu corpo e dos seus afectos.

Faz falta, também, que se fale do tema e não se esconda por vergonha ou com a "ilusão" que só acontece aos outros. Os outros somos cada um de nós, e ninguém está a "salvo" de uma infecção sexualmente transmissível, uma gravidez não planeada, outros problemas de saúde associados, entre outros.


A educação sexual passa, em primeiro lugar, pelo respeito de si próprio, o respeito pelo seu corpo e o respeito pelo bem-estar dos outros. Trata de responsabilidade e maturidade, adequada às diferentes fases do nosso ciclo de vida.

Uma vez mais obrigada pelo teu contributo e espero que continues a intervir, faz falta troca de ideias para crescermos.

Beijo