13 de julho de 2009

Separação de pais


«Do ponto de vista psíquico, não há separações de pais que sejam de final feliz. Todas acarretam algum grau de sofrimento psíquico. Contudo, existem muitas coisas que os adultos podem fazer para minorar as dificuldades dos seus filhos perante estas circunstâncias.

(...) o número de divórcios continua a crescer anualmente (...) É uma nova realidade sobre a qual temos de pensar, pois não há dúvida de que a família continua a ser a grande base face à qual a criança se referencia.

Mas apesar de "toda a crise encerrar em si mesma um potencial evolutivo" (ou seja, podemos crescer, evoluir, com cada dificuldade/obstáculo), como escrevia Donald Winnicott, nunca é de mais fazer da parentalidade uma tarefa responsável, que, uma vez assumida, deve implicar compromissos sérios pelas crianças, já que são elas as mais desprotegidas e vulneráveis face às reorganizações de vida dos pais.
(...)»

Pedro Strecht, "Interiores"

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