1 de julho de 2009

Violência


A violência não deve ser parte das nossas vidas, por isso, uma vez mais, vou deixar aqui a opinião de especialistas acerca do assunto. Convém que, cada um, pese se, de uma maneira ou de outra, está a fazer tudo o que é possível para combater esta problemática.

«(...)bullying, é o assédio psicológico, moral e/ou físico, "que se define como uma conduta agressiva e persistente no tempo, exercida por um indivíduo ou grupo, que provocam baixa auto-estima, isolamento e exclusão social da vítima. Este tipo de conduta evidencia-se através de insultos, ameaças, intimidação psicológica e agressões físicas, com tendência para aumentar em intensidade e frequência de agressões." (Afonso & Cerviño, 2006)
(...)
Existe intenção de prejudicar e para isso é utilizada a ameaça, a chacota, o desprestígio, o insulto, a rejeição..., bate-se, intimida-se, assedia-se, humilha-se, exclui-se, incomoda-se, isola-se, chantageia-se...e chega-se a ignorar, a pôr a ridículo..., a abusar sexualmente, enfim, de uma maneira ou de outra tiraniza-se.
(...)
As formas mais frequentes de agressão são as verbais, as más relações e a agressão indirecta; as menos habituais, o isolamento e a agressão física.
(...)
Os rapazes estão muito mais envolvidos do que as raparigas nos casos de agressão activa. E também um pouco mais como vítimas. Poderíamos dizer então que o bullying, tanto na sua forma activa como passiva, é um comportamento mais frequente nos rapazes do que nas raparigas.

Está demonstrado que os rapazes costumam engrandecer-se pelos ataques físicos (socos, espancamentos, armas brancas, violência sexual) e que pavoneiam das suas "façanhas", enquanto que as raparigas são mais sibilinas, mais subtis, e inclinam-se mais para desqualificar as suas companheiras e para as isolar, camuflando assim os seus assédios. (...)»

Javier Urra, "O pequeno Ditador"

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