«O cancro do colo do útero é o segundo dos cancros femininos em incidência e mortalidade. É causado por um vírus que se transmite por via sexual, mas cujo contágio se previne: a prática de sexo seguro, a realização regular da citologia (Papanicolau) e a vacinação são as melhores armas.
Comecemos pelos números: em Portugal surgem todos os anos 900 novos casos de cancro do colo do útero. E, todos os anos, também morrem cerca de 200 mulheres. Muitas delas em consequência da detecção tardia desta doença causada pela exposição a uma das muitas estirpes do Vírus do Papiloma Humano (VPH), não obstante ser possível prevenir o risco.
É por via sexual que este vírus se transmite, mas não é necessário que haja relações sexuais: basta que haja contacto genital com alguém infectado para que o contágio aconteça. Este primeiro contacto faz com que o sistema imunitário entre em acção, evitando que o VPH cause danos. Todavia, ele pode sobreviver durante anos no organismo feminino, causando danos nas células do colo do útero (a extremidade inferior do útero, que o liga à vagina). Estas lesões evoluem progressivamente e muitas delas regridem, mas há células que se tornam cancerígenas.
Na sua fase inicial, o cancro do colo do útero - ou cervical - não gera sintomas. Os primeiros sinais são pequenas perdas de sangue entre menstruações, após a prática de relações sexuais ou quando a mulher já se encontra na menopausa. (...)
Risco acrescido
O cancro é o estádio mais avançado das lesões cervicais causadas pelo VPH, afectando sobretudo mulheres entre os 35 e os 54 anos; mas é, geralmente, bastante mais cedo que ocorre o contágio: na adolescência ou no início da idade adulta.
O que faz com que as mulheres que iniciaram a sua vida sexual precocemente corram um risco acrescido: é que, a haver contacto com o VPH, ele acontece quando as células do colo uterino ainda são imaturas, o que as torna mais susceptíveis a alterações pré-cancerígenas causadas pelo vírus. Há outras mulheres com risco acrescido: as que têm múltiplos parceiros sexuais, na medida em que aumenta a probabilidade de contágio (por esta ou por outra doença sexualmente transmissível). Aliás, as mulheres já infectadas por outras doenças de transmissão sexual, como a clamídia, a gonorreia, a sífilis ou a sida, são particularmente vulneráveis ao VPH.»
É por via sexual que este vírus se transmite, mas não é necessário que haja relações sexuais: basta que haja contacto genital com alguém infectado para que o contágio aconteça. Este primeiro contacto faz com que o sistema imunitário entre em acção, evitando que o VPH cause danos. Todavia, ele pode sobreviver durante anos no organismo feminino, causando danos nas células do colo do útero (a extremidade inferior do útero, que o liga à vagina). Estas lesões evoluem progressivamente e muitas delas regridem, mas há células que se tornam cancerígenas.
Na sua fase inicial, o cancro do colo do útero - ou cervical - não gera sintomas. Os primeiros sinais são pequenas perdas de sangue entre menstruações, após a prática de relações sexuais ou quando a mulher já se encontra na menopausa. (...)
Risco acrescido
O cancro é o estádio mais avançado das lesões cervicais causadas pelo VPH, afectando sobretudo mulheres entre os 35 e os 54 anos; mas é, geralmente, bastante mais cedo que ocorre o contágio: na adolescência ou no início da idade adulta.
O que faz com que as mulheres que iniciaram a sua vida sexual precocemente corram um risco acrescido: é que, a haver contacto com o VPH, ele acontece quando as células do colo uterino ainda são imaturas, o que as torna mais susceptíveis a alterações pré-cancerígenas causadas pelo vírus. Há outras mulheres com risco acrescido: as que têm múltiplos parceiros sexuais, na medida em que aumenta a probabilidade de contágio (por esta ou por outra doença sexualmente transmissível). Aliás, as mulheres já infectadas por outras doenças de transmissão sexual, como a clamídia, a gonorreia, a sífilis ou a sida, são particularmente vulneráveis ao VPH.»
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