«Ir mais longe na intimidade e na cumplicidade com os filhos implica passar mais tempo com eles e ficar cada vez mais próximo. Todas as relações têm altos e baixos, momentos difíceis e momentos fáceis e, daí, a proximidade ser o valor mais seguro na relação entre pais e filhos.
Todos os dias são dias bons para criar laços, para falar de tudo e nada, para estar juntos e para aprender uns com os outros mais e melhores maneiras de comunicar o essencial.
O lendário diálogo entre pais e filhos não passou de moda. Há é que ser mais criativo e mais exigente, porque as novas gerações têm mil e uma maneiras novas de comunicar e os pais nem sempre as sabem acompanhar. Vale a pena tentar.
Felizmente, as relações são processos em construção e nunca nada vem feito ou está acabado. Os filhos crescem e isso permite que os pais cresçam com eles. Nem os filhos trazem manuais de instruções, nem os pais têm prática antes de nascer o primeiro filho. (...)
Os pais de um ou vários filhos serão sempre diferentes para cada filho, e aprendem com cada um deles a ser pais mais completos e versáteis. (...) Podem ter os mesmos critérios e transmitir os mesmos valores mas, na relação, serão sempre diferentes. Esta diferença tem a ver com a natureza de cada filho mas, também, com a fase de vida em que cada filho nasce. (...)
O trabalho dos pais implica uma adaptação diária. Todos os dias, sem excepção, os filhos precisam de atenção e cuidados, e todos os dias mudam, evoluem e crescem. »
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